Sacroileíte: Descubra as Causas, Sintomas e Tratamentos para Aliviar sua Dor na Região Lombar e Glúteos

A sacroileíte é uma condição dolorosa que afeta a articulação sacroilíaca, localizada na base da coluna vertebral, na região da pelve. Essa condição ocorre quando há inflamação ou irritação na articulação sacroilíaca, resultando em dor na região lombar, glúteos e pernas. Neste artigo, vamos abordar os principais sintomas, causas, fatores que predisponem, diagnóstico e tratamento da sacroileíte.

Sintomas da Sacroileíte:

Os principais sintomas da sacroileíte incluem dor na região lombar, glúteos e pernas, rigidez na região da pelve, dificuldade em se movimentar, dor ao sentar ou levantar e dor durante a noite. Esses sintomas podem ser confundidos com outras condições, como hérnia de disco ou ciática, tornando o diagnóstico preciso fundamental.

Causas da Sacroileíte:

A sacroileíte pode ser causada por uma variedade de fatores, como lesões na região lombar, gravidez, artrite reumatoide, infecções e condições autoimunes. No entanto, em muitos casos, a causa exata da sacroileíte não é conhecida.

Fatores que Predispoem:

Existem alguns fatores que podem predispor alguém a desenvolver sacroileíte, como idade avançada, histórico familiar de doenças reumáticas, doenças autoimunes e lesões na região lombar.

Diagnóstico da Sacroileíte:

O diagnóstico da sacroileíte geralmente começa com uma avaliação cuidadosa dos sintomas e histórico médico do paciente. O médico pode solicitar exames de imagem, como raio-x, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições.

Tratamento da Sacroileíte:

O tratamento da sacroileíte geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos, fisioterapia, osteopatia, acupuntura, e em alguns casos, cirurgia. Os medicamentos podem incluir anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e analgésicos para aliviar a dor. A fisioterapia pode ajudar a fortalecer os músculos da região lombar e melhorar a mobilidade da articulação sacroilíaca. A osteopatia e acupuntura podem ajudar a reduzir a inflamação e a dor. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para estabilizar a articulação sacroilíaca.

Em conclusão, a sacroileíte é uma condição dolorosa que afeta a articulação sacroilíaca e pode ser causada por uma variedade de fatores. Os sintomas podem ser confundidos com outras condições, tornando o diagnóstico preciso fundamental. O tratamento da sacroileíte geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos, fisioterapia, osteopatia, acupuntura e, em casos mais graves, cirurgia. Se você está sofrendo com sintomas de dor na região lombar, glúteos e pernas, é importante consultar um médico especialista em dor para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Não ignore a dor e busque ajuda o mais rápido possível para evitar complicações e melhorar sua qualidade de vida.

Além disso, é importante adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e atividade física regular para prevenir a sacroileíte e outras condições relacionadas à dor na região lombar. A postura correta ao sentar, levantar objetos pesados com as pernas e não com as costas, e a prática de exercícios que fortaleçam os músculos da região lombar também são medidas importantes para prevenir a sacroileíte e outras lesões na região.

Em resumo, a sacroileíte é uma condição dolorosa que pode afetar a qualidade de vida do paciente. Porém, com um diagnóstico preciso e um tratamento adequado, é possível reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Consulte um médico especialista em dor para obter ajuda e orientação adequada.

Como aliviar a dor no nervo ciático?

A dor no nervo ciático é uma condição que pode ser debilitante e frustrante para quem sofre com ela. Estima-se que pelo menos 40% da população tenha algum tipo de problema relacionado ao nervo ciático. Esse nervo é o mais longo do corpo humano e se estende da parte posterior das costas até os pés, passando por uma região complexa de ossos e músculos.

A dor no nervo ciático pode ser causada por diversas razões, incluindo hérnia de disco, artrose na coluna, doença degenerativa dos discos, estenose e síndrome do piriforme. Alguns dos sinais mais comuns dessa condição incluem dor na parte inferior das costas, ancas e nádegas, dormência ou formigamento nas pernas e pés, e fraqueza muscular nas pernas e nos pés.

Se você suspeita que possa estar com problemas no nervo ciático, é importante buscar a orientação de um especialista o mais rápido possível. O especialista poderá realizar um exame físico e solicitar testes de imagem, como uma ressonância magnética, para verificar outras possíveis causas da sua dor.

Existem várias opções de tratamento disponíveis para a dor no nervo ciático. Esses tratamentos podem incluir repouso, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, terapia física e exercícios específicos para fortalecer os músculos da região lombar e das pernas. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer à cirurgia.

Para prevenir a ocorrência da dor no nervo ciático, é importante tomar alguns cuidados preventivos, como manter uma boa postura, praticar exercícios físicos regularmente, evitar levantar objetos pesados e usar sapatos adequados e confortáveis. Além disso, é fundamental manter um peso saudável e evitar fumar.

Para aliviar a dor enquanto se espera por uma consulta com um especialista, é possível adotar algumas medidas, como evitar alongar a perna, optar por posições com joelhos dobrados ao deitar e usar compressas mornas para aliviar a dor.

Entre as opções de tratamento para a dor no nervo ciático, destacam-se os exercícios direcionais, as terapias manuais, a estabilização segmentar e o trabalho de fortalecimento específico para prevenir recidivas. A cirurgia é uma opção em casos raros, nos quais outros tratamentos não foram eficazes ou quando há perdas progressivas e rápidas de força e sensibilidade na perna.

Em resumo, a dor no nervo ciático é uma condição que pode afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa e limitar sua capacidade de realizar atividades cotidianas. No entanto, com o tratamento adequado e a adoção de medidas preventivas, é possível aliviar a dor e melhorar a funcionalidade. É fundamental buscar ajuda especializada caso sinta dor ou apresente alguns dos sintomas relacionados à dor no nervo ciático.

Hérnia de Disco: Definição, Sintomas e Tratamentos

Hérnia de Disco: Definição, Sintomas e Tratamentos

A hérnia de disco é uma lesão comum que afeta principalmente a região lombar da coluna vertebral, sendo responsável por causar dores nas costas e alterações de sensibilidade na coxa, perna e pé. A localização mais comum da hérnia de disco lombar é entre a quarta e quinta vértebras lombares (L4/L5) e entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1). Embora os sintomas geralmente melhorem naturalmente em três meses, é essencial que o paciente faça um programa de tratamento para fortalecer a coluna vertebral e evitar dores recorrentes.

A hérnia de disco surge quando há uma fissura ou desgaste do anel fibroso, permitindo que o líquido gelatinoso do núcleo pulposo extravase e cause uma protusão discal ou hérnia. Dependendo do local da lesão, o paciente pode sentir sintomas diferentes. O disco intervertebral é composto de duas partes principais: o núcleo pulposo, que funciona como um amortecedor, e o anel fibroso, que mantém o núcleo central e permite a flexão, extensão e rotação do tronco. A placa terminal, uma estrutura importante que faz parte do complexo vertebral, é responsável por nutrir o núcleo pulposo. A degeneração desta estrutura pode causar dor na coluna vertebral.

Embora 95% das pessoas com hérnia de disco não precisem de cirurgia na coluna vertebral, o paciente pode sentir uma pressão nas raízes nervosas correspondentes à hérnia de disco ou protrusão, o que pode causar diversos sintomas, como dor, formigamento, fraqueza muscular e alterações de sensibilidade. É importante destacar que o repouso e os medicamentos não fortalecem os músculos afetados pela doença, o que pode levar a dores recorrentes. Por isso, é recomendável que o paciente faça atividades físicas em locais adequados e com profissionais especializados para fortalecer a coluna vertebral e evitar novas lesões.

Uma hérnia de disco ocorre quando a substância gelatinosa dentro do disco intervertebral se projeta e comprime os nervos no canal espinhal. Essa condição é geralmente causada por trauma, postura inadequada ou degeneração relacionada à idade dos discos. Os sintomas podem variar de leves a graves, incluindo dor nas costas, dormência, formigamento e fraqueza muscular. As opções de tratamento variam desde medidas conservadoras, como fisioterapia e medicamentos, até procedimentos cirúrgicos. No entanto, atualmente, existem excelentes alternativas de tratamento não cirúrgico que os pacientes devem estar cientes, evitando abordagens invasivas sempre que possível. A população também deve ser informada sobre esses novos conceitos de tratamento, e o governo e os prestadores de serviços de saúde devem se concentrar em prevenir cirurgias de coluna desnecessárias que são caras e frequentemente ineficazes.

Para prevenir uma hérnia de disco, mudanças no estilo de vida são essenciais. Essas mudanças incluem evitar fumar, praticar atividades físicas sob orientação profissional, adotar uma dieta saudável para controlar o peso corporal, evitar carregar peso excessivo e fazer exercícios de alongamento. Hábitos sedentários também devem ser evitados, e pequenas tarefas, como subir escadas, caminhar curtas distâncias e fazer tarefas domésticas, podem ajudar a colocar o corpo em movimento e prevenir problemas futuros.

Durante a gravidez, a barriga das mulheres pode crescer até cerca de 40cm, levando a mudanças na morfologia da coluna vertebral, principalmente um aumento na curvatura da região lombar. Aproximadamente 80% das mulheres grávidas experimentam dor nas costas devido a mudanças na postura, já que o peso da barriga desloca o centro de gravidade para a frente, gerando uma hiperlordose da coluna lombar. Essa mudança de postura pode causar desconforto e dificuldade em realizar várias atividades, como levantar e sentar, permanecer na mesma posição por muitas horas e dormir. O centro de gravidade continua a se deslocar para a frente ao longo da gravidez, e as semanas de oitavo a vigésima oitava são os períodos mais afetados.

Hormônios como relaxina e estrogênio causam aumento da soltura dos ligamentos da coluna e da pelve, levando a mudanças na postura para manter uma posição ereta e olhar horizontal. À medida que o feto cresce, o peso aumenta e o equilíbrio do corpo é afetado. O aumento de peso é concentrado na barriga, e os músculos abdominais diminuem seu tom devido ao crescimento do útero. A lordose lombar aumenta para compensar esse peso e sobrecarrega a porção inferior da coluna, resultando em dor intensa na área da coluna vertebral. As mulheres que tiveram histórico de dor nas costas antes da gravidez têm um risco maior de experimentar dor nas costas durante a gravidez.

Junto com as mudanças no estilo de vida, as mulheres grávidas também podem adotar alguns hábitos que podem ajudar a prevenir ou aliviar a dor nas costas. Por exemplo, elas podem usar um travesseiro de gravidez enquanto dormem para apoiar a barriga e as costas inferiores, usar sapatos confortáveis que forneçam suporte adequado e evitar ficar em pé ou sentadas na mesma posição por longos períodos. Elas também podem fazer alguns exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade e aliviar a tensão nos músculos.

É importante que as mulheres grávidas procurem atendimento médico se experimentarem dor nas costas persistente ou grave, pois pode ser um sinal de uma condição mais grave. Em alguns casos, os profissionais de saúde podem recomendar fisioterapia ou outros tratamentos não invasivos para gerenciar a dor.

Em conclusão, uma hérnia de disco pode causar uma série de sintomas, desde leves até graves, e pode ser tratada com métodos cirúrgicos e não cirúrgicos. Medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida e exercícios, também podem ajudar a prevenir a dor nas costas, e as mulheres grávidas devem tomar cuidados especiais para manter sua saúde e buscar atendimento médico se experimentarem algum desconforto. Ao adotar hábitos saudáveis e procurar cuidados médicos adequados, as pessoas podem reduzir seu risco de desenvolver dor nas costas e hérnias de disco, melhorando sua qualidade de vida.

Tratamentos:

A hérnia de disco é uma condição que pode afetar gravemente a qualidade de vida de uma pessoa, mas felizmente existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo terapias manuais como Osteopatia, Quiropraxia, Maitland, Mobilização Neural, Posturologia e Microfisioterapia.

A Osteopatia e a quiropraxia são terapias manuais que utilizam técnicas específicas para aliviar a dor e promover a cura da hérnia de disco. A Osteopatia se concentra na correção de disfunções musculoesqueléticas por meio da manipulação e mobilização dos tecidos moles e estruturas articulares, enquanto a quiropraxia utiliza ajustes e manipulações da coluna vertebral para restaurar o movimento e a função das articulações afetadas pela hérnia de disco.

A técnica de Maitland é uma terapia manual que envolve a aplicação de movimentos passivos repetitivos e graduais na coluna vertebral para ajudar a reduzir a dor e a inflamação causada pela hérnia de disco. A Mobilização Neural é outra técnica que trabalha para descomprimir os nervos afetados pela hérnia de disco, utilizando movimentos suaves e específicos para aliviar a pressão nos nervos e restaurar a função normal.

A Posturologia é uma técnica que trabalha para identificar e corrigir desequilíbrios posturais que podem contribuir para o desenvolvimento da hérnia de disco. O tratamento inclui exercícios específicos para melhorar a postura e o alinhamento do corpo, o que pode ajudar a prevenir a recorrência da hérnia de disco.

Por fim, a Microfisioterapia é uma técnica que utiliza toques suaves em pontos específicos do corpo para estimular a auto-cura e a regeneração dos tecidos afetados pela hérnia de disco. Essa técnica se concentra em encontrar a causa raiz do problema, estimulando o próprio corpo a se curar.

É importante lembrar que cada caso de hérnia de disco é único, e o tratamento deve ser individualizado e personalizado para atender às necessidades e condições de cada paciente. As terapias manuais como Osteopatia, quiropraxia, Maitland, Mobilização Neural, Posturologia e Microfisioterapia podem ser opções eficazes e seguras para tratar a hérnia de disco e ajudar os pacientes a recuperar sua qualidade de vida.

FAQ – Perguntas e Respostas sobre Hérnia de Disco

O que é hérnia de disco e quais são seus sintomas?
A hérnia de disco é uma lesão que ocorre quando o disco intervertebral, que fica entre as vértebras da coluna vertebral, sai de sua posição normal e comprime as raízes nervosas próximas. Os sintomas mais comuns incluem dor aguda, que pode irradiar para outras partes do corpo, dependendo da região afetada pela lesão. Também pode haver sensação de irradiação da dor para outros membros, como braços e pernas, além de formigamento, alteração da sensibilidade, cãibras, redução de força, ausência de reflexos e travamento.

Como aliviar a dor de hérnia de disco?
Embora o repouso possa parecer uma solução imediata, é importante que a pessoa não seja afastada do trabalho e continue fazendo suas atividades de rotina normalmente, respeitando os limites da dor. O sedentarismo pode piorar o quadro. É importante buscar orientação especializada o quanto antes, pois existem tratamentos e técnicas específicas para cada caso.

Qual o melhor exame para detectar hérnia de disco?
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, com base no histórico clínico, exame físico e exames de imagem, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

Pessoas com hérnia de disco podem fazer atividade física?
Depende das características identificadas em cada caso. Há momentos em que a dor é tão intensa que o paciente não consegue realizar nenhum movimento. No entanto, a atividade física pode beneficiar bastante no fortalecimento da musculatura de sustentação da coluna vertebral. A orientação profissional é fundamental para escolher as atividades mais adequadas e evitar o agravamento da lesão.

Qual a melhor posição para dormir com hérnia de disco?
Uma das melhores posições para dormir é de costas, com as costas totalmente apoiadas no colchão. Essa medida proporciona uma distribuição adequada do peso do corpo, diminuindo os pontos de pressão e alinhando corretamente a cabeça, a coluna e o pescoço. Para melhorar a posição, pode-se colocar um pequeno travesseiro sob os joelhos e em qualquer outra lacuna formada entre o corpo e o colchão, como na parte inferior das costas.

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O que é Osteopatia?

O que é Osteopatia e quais são seus benefícios?

A Osteopatia é um método terapêutico que utiliza técnicas manuais para avaliar, diagnosticar e tratar disfunções corporais, restaurando a função das estruturas e sistemas do corpo. A técnica atua em articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático.

Doenças mais frequentemente tratadas pela Osteopatia

As doenças mais frequentemente tratadas pela Osteopatia incluem dores do nervo ciático, lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, escolioses, hérnias discais e torcicolos, além de entorses articulares, tendinites, epicondilites, dores nos ombros, problemas da articulação temporomandibular (ATM), tensões e contraturas musculares.

Prevenção e tratamento de lesões

A Osteopatia é altamente recomendada para pessoas que já sofreram algum tipo de lesão e precisam de acompanhamento para evitar uma recorrência. A técnica também age na prevenção de lesões, mantendo o alinhamento corporal e avaliando possíveis alterações que poderão resultar em disfunções e dores.

Benefícios para idosos

Os idosos são um grupo que pode se beneficiar significativamente com a Osteopatia, já que essa técnica permite proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes, por meio de técnicas específicas. A terapia é segura, eficaz, com resultados satisfatórios e duradouros, e em apenas duas sessões, o paciente pode sentir a melhora em seu corpo e desfrutar dos benefícios de uma vida mais saudável e ativa.

Origem da Osteopatia e suas áreas de atuação

A Osteopatia é uma terapia natural criada em 1874 pelo médico americano Andrew Taylor, que busca restabelecer o equilíbrio entre o corpo e a mente. A terapia abrange conhecimentos da medicina alternativa e tem como objetivo restabelecer a função das estruturas e sistemas do corpo. Além disso, a osteopatia pode tratar dores intensas, problemas no nervo ciático, lombar, ombro, luxações, espasmos musculares, dores no nervo ciático, problemas no corpo causados pelo sedentarismo, má postura, lesões esportivas, dores de cabeça, tensão pré-menstrual ou estresse.

Indicações da Osteopatia

A Osteopatia pode ser indicada para adultos, idosos, crianças e adolescentes, incluindo gestantes para aliviar os sintomas de dor nas costas e inchaço nas pernas devido ao peso da barriga.

Como é feita a terapia de Osteopatia

A terapia de Osteopatia começa com uma avaliação minuciosa do paciente, onde o profissional coleta informações sobre seu histórico de doenças, problemas de saúde, estilo de vida e hábitos alimentares. Com base nessa avaliação inicial, o osteopata pode começar a parte manual, utilizando técnicas que visam restabelecer o equilíbrio entre o corpo e a mente.

Durante a terapia, o osteopata utiliza somente as mãos para entrar em contato com o corpo do paciente e aliviar os sintomas. A intervenção manual é realizada nos tecidos, como articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático.

O objetivo é restaurar a função das estruturas e sistemas corporais, aliviando dores e melhorando a mobilidade do corpo. A terapia pode tratar dores intensas, problemas no nervo ciático, lombar, ombro, luxações, espasmos musculares, dores no nervo ciático, problemas no corpo causados pelo sedentarismo, má postura, lesões esportivas, dores de cabeça, tensão pré-menstrual ou estresse.

É importante destacar que a terapia de Osteopatia é regulamentada pelo Coffito no Brasil e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde há mais de uma década. Além disso, é fundamental ressaltar que a Osteopatia e a Quiropraxia são terapias semelhantes, mas com diferenças em sua metodologia e filosofia.

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Biografia – Geoffrey Douglas Maitland (Conceito Maitland)

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Geoffrey Maitland (1924) nasceu em Adelaide, Austrália, formou-se fisioterapeuta de 1946 a 1949 depois de servir na RAAF (Força Aérea Inglesa) durante a Segunda Guerra Mundial na Grã-Bretanha.

Seu primeiro trabalho foi no Royal Adelaide Hospital e no Adelaide Children´s Hospital, com um interesse principal no tratamento dos distúrbios ortopédicos e neurológicos. Mais tarde ele continuou trabalhando parte do expediente no hospital e parte em sua clínica privada. Após alguns anos ele passou a fazer parte do expediente na prática privada e parte como tutor clínico no South Australian Institute of Technology, agora University of South Australia. Ele estudou ininterruptamente e passou meio dia de cada semana na Barr-Smith Library e na excelente biblioteca da escola de medicina da University of Adelaide.

Imediatamente mostrou interesse pelo exame clínico cuidadoso e pela avaliação dos pacientes com distúrbios músculo-esqueléticos. Naqueles dias a avaliação e o tratamento por movimentos passivos específicos estavam pouco representados na prática fisioterapêutica. G. D. Maitland aprendeu as técnicas dos livros osteopáticos, quiropráticos e de bonesetter, bem como de livros médicos como os de Marlin Jostes, James B. Mennell, John McMillan Mennell, Alan Stoddard, Robert Maigne, Edgar Cyriax, James Cyriax e muitos outros.

Como palestrante, ele enfatizava o exame clínico e a avaliação. Ele estimulava os estudantes a registrar por escrito o tratamento desde o início, uma vez que percebia que  “é preciso comprometer-se por escrito para analisar o que se está fazendo”. Em 1954 ele começou com as sessões de ensino da terapia manipulativa.

Em 1961, recebeu um prêmio de um fundo de estudos especiais que possibilitou que ele e sua esposa Anne fossem ao exterior para uma viagem de estudos. Eles visitaram osteopatas, quiropatas, médicos e colegas fisioterapeutas dos quais tinham ouvido falar, ou leram e corresponderam-se nos anos anteriores. Em Londres, Geoff Maitland teve sessões clínicas interessantes em horários de almoço e discussões com James Cyriax e sua equipe. Nesta viagem G. D. Maitland estabeleceu uma amizade com Gregory P. Grieve, do Reino Unido. Trocaram uma extensa correspondência sobre suas experiências clínicas e isto continuou por muitos anos.

Maitland apresentou um trabalho, em 1962, na Physiotherapy Society of Australia, denominado “The Problems os Teaching Vertebral Manipulation”, no qual ele mostrou uma clara diferença entre manipulação e mobilização e tornou-se um forte advogado do uso de movimentos passivos gentis no tratamento da dor, além das técnicas forçadas mais tradicionais usadas para aumentar a amplitude de movimento. Neste contexto pode ser adequado citar James Cyriax, um fundador da medicina ortopédica e uma grande influência no desenvolvimento da terapia manipulativa adotada pelos fisioterapeutas:

… mais recentemente Maitland, um fisioterapeuta da Austrália, vem empregando impulsos repetitivos de menor frequência, porém com mais força por trás deles. Eles não são idênticos às técnicas de manipulação que os osteopatas chamam erradamente de “articulatória”, nem são tão bruscos como as “pressões” dos quiropatas. A grande virtude do trabalho de Maitland é sua moderação. Ele não expandiu suas técnicas manipulativas em um culto; nem apregoa efeitos autonômicos nem diz que são uma panacéia. De fato, ele evita argumentos teóricos e insiste no efeito prático da manipulação… O paciente é examinado em intervalos frequentes durante a sessão, para possibilitar que o manipulador avalie o resultado de seu tratamento até então. Ele continua ou altera sua técnica de acordo com a mudança ou com a ausência de mudança detectada. Estas mobilizações oferecem claramente ao fisioterapeuta um adicional útil ao da medicina ortopédica e, melhor ainda, com uma introdução a ela. Ele ganha confiança com o uso de manobras gentis e, se o caso responde bem…não precisa procurar mais.

Fonte: Cyriax (1984) Textbook of Orthopaedic Medicine. Part II – Treatment by Manipulation, Massage and Injection. 11th edition.

Dicas de livros – Terapia Manual

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Maitland, Manipulação Vertebral; Geoff Maitland, Elly Hengeveld, Kevin Banks, and Kay English. Butterworth-Heinemann; 7a edição

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Maitland, Manipulação Periférica; Elly Hengeveld and Kevin Banks. Butterworth-Heinemann; 4a edição

neurodinamica

Neurodinâmica Clínica; Michael Shacklock. Butterworth-Heinemann; 1a edição

mulligan

Terapia Manual – “NAGS”, “SNAGS”, “MWMS” ; Brian R. Mulligan. OPTP; 5a edição

estabilizacao

Exercício Terapêutico para Estabilização Lombo-pélvica; Carolyn Richardson, Paul Hodges, and Julie Hides. Hurchill Livingstone; 2a edição

grieve

Grieve´s – Moderna Terapia Manual da Coluna Vertebral; Jeffrey Boyling and Gwendolen Jul

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Fisioterapia Ortopédica: Exame, Avaliação e Intervenção; Mark Dutton. ARTMED; 1a edição

fundmedosteopatia

Fisioterapia Ortopédica: Exame, Avaliação e Intervenção; Mark Dutton. ARTMED; 1a edição

Conceito Maitland

Conceito Maitland

A abordagem de terapia manual do fisioterapeuta Geoff Maitland surgiu na Austrália (país com grande tradição em terapia manual) na década de 60, tendo se espalhado pelo resto do mundo, formando a base da terapia manual fisioterápica. O conceito fundamental de tratamento das desordens músculoesqueléticas foi influenciado por este conceito (Maitland 1986). O conceito que Geoff Maitland introduziu é baseado em observações clínicas. Essas observações clínicas surgiram como resultado de uma abordagem sistemática no exame e tratamento dos sinais e sintomas presentes no paciente. Essa abordagem sistemática envolve a avaliação dos sinais e sintomas clínicos do paciente e a avaliação que os efeitos das técnicas de tratamento tem sobre esses sinais e sintomas. Já que o valor de uma técnica nos sinais e sintomas presentes podem ser avaliados, o fisioterapeuta é possuidor da capacidade de escolher a técnica de tratamento mais eficiente. Grande parte da importância do conceito reside na avaliação manual dos movimentos fisiológicos (osteocinemáticos) e acessórios (artrocinemáticos) articulares (veja figs abaixo). Este exame manual é parte essencial do diagnóstico físico de disfunções da coluna realizado pelo fisioterapeuta manipulativo (Jull et al, 1994). A capacidade do fisioterapeuta manipulativo em detectar o segmento patológico em pacientes com dor é considerada confiável quando comparada a bloqueios anestésicos, discografia provocativa, mobilidade em RX e imagem ultrasonográfica de espasmo e inibição dos músculos (Behrsin & Andrews 1991; Hides et al 1994; Janos & Ray 1992, Jull et al 1988).

Lesões e patologias podem produzir disfunções destes movimentos fisiológicos e os mesmos podem ser reestabelecidos através de técnicas de mobilização (movimentos oscilatórios) e manipulação (movimentos de alta velocidade). Pesquisas têm mostrado que tal tratamento é mais eficaz do que o tratamento tradicional (Ottenbach e DiFabio 1994). Por exemplo, a terapia manipulativa espinhal (tanto a mobilização quanto a manipulação) é mais eficaz no tratamento da dor lombar do que cuidados médicos e tratamento conservador tradicional (van Tulder et al 1994).

Referências

Behrsin, J., Andrews, F., (1991). Lumbar segmental instability : Manual assessment
findings supported by radiological measurement (A case study). Australian Journal of Physiotherapy, 37, 171-173.
Hides, J., Stokes, M., Saide, M., Jull, G., Cooper, D., (1994). Evidence of lumbar
multifidus wasting ipsilateral to symptoms in patients with acute/subacute low back pain. Spine, 19, 165-172.
Janos, S., Ray, C., (1992). Mechanical examination of the lumbar spine and mechanical
discography/ facet joint injection. Proceedings of the International Federation of Orthopaedic Manipulative Therapists 5th International Conference, Vail, Colorado, A92.
Jull, G., Treleaven, J., Versace, G., (1994). Manual examination: is pain provocation a
major cue for spinal dysfunction ? Australian Journal of Physiotherapy, 40(3), 159-164.
Jull, G., Bogduk, N., Marsland, A., (1988). The accuracy of manual diagnosis for cervical
zygapophysial joint pain syndromes. The Medical Journal of Australia, 148, 233-236.
Maitland GD (2001). Vertebral Manipulation. 6th ed. BH
Ottenbach and DiFabio (1994): Efficacy of spinal manipulation/mobilization therapy. A
meta-analysis. Spine 10(9): 833-837.
van Tulder, Koes and Bouter (1997): Conservative treatment of acute and chronic
nonspecific low back pain. A systematic review of randomized controlled trials of the most common interventions. Spine 22(18): 2128-2156.

https://www.terapiamanual.com.br

Nova Medicina Germânica

QUEM É DR. HAMER

Dr.Ryke Geerd Hamer, nascido em 1935 na Frísia (Alemanha), estudou medicina e teologia na Universidade de Tübingen. Na idade de 22 anos, ele completou seu mestrado em teologia e, em seguida, quatro anos depois, recebeu sua licença profissional como médico. Nos anos seguintes, atendeu em diferentes clínicas universitárias na Alemanha.quemeh-fotohammer1

 Em 1972, Dr. Hamer completou sua especialização em medicina interna e começou a trabalhar na clínica universitária de Tübingen como internista responsável pelos pacientes com câncer. Ao mesmo tempo, ele dirigia uma clínica privada com sua esposa Dra. Sigrid Hamer, a qual ele havia conhecido durante seus estudos em Tübingen. Ele mostrou um extraordinário talento também para inventar dispositivos médicos.

Entre outros, ele possui a patente de um bisturi não traumático (Hamer-Scalpel) que corta vinte vezes mais penetrante do que uma lâmina de barbear, um instrumento especial para a cirurgia plástica e uma maca de massagem que se ajusta automaticamente aos contornos do corpo.

Suas invenções proveram Dr. Hamer e sua família com os meios financeiros suficientes para mudarem para Itália, onde ele realizou seu sonho de tratar os doentes carentes de Roma gratuitamente. Em 18 de agosto de 1978, enquanto ainda vivia em Roma, Dr. Hamer recebeu a chocante notícia de que seu filho Dirk tinha sido baleado acidentalmente pelo príncipe italiano Victor Emanuel de Sabóia. Em 07 de dezembro de 1978, Dirk sucumbiu aos ferimentos e morreu nos braços de seu pai.

Pouco tempo depois da morte de seu filho, Dr. Hamer foi diagnosticado com câncer testicular. Devido ao fato dele nunca ter ficado gravemente doente antes, ele postulou que o desenvolvimento de seu câncer poderia ser diretamente relacionado com a perda inesperada de seu filho. Na verdade, ele acabaria por, em honra de Dirk, chamar isso de um choque inesperado DHS ou “Síndrome de Dirk Hamer.”.

A morte de seu filho e sua própria experiência com o câncer, fez com que o Dr. Hamer iniciasse uma extraordinária jornada científica. Naquela época, como internista chefe de uma clínica de câncer da Universidade de Munique, ele começou a investigar as histórias de seus pacientes com câncer “e logo aprendeu que, como ele, todos eles tinham experimentado um choque inesperado de um tipo ou outro. Mas ele levou a sua investigação ainda mais longe. Seguindo a hipótese de que todos os eventos corporais são controlados a partir do cérebro, ele analisou as tomografias cerebrais de seus pacientes e as comparou com seus relatos médicos e psicológicos.

Para sua surpresa, ele encontrou uma clara correlação entre certos “choques de conflito”, com suas manifestações sobre o órgão e suas conexões com o cérebro. Até então, nenhum estudo tinha examinado a origem da doença no cérebro e o papel do cérebro como o mediador entre a psique e um órgão doente.

Dr. Hamer descobriu que cada doença se origina de um choque ou trauma que nos pega completamente de surpresa. No momento em que o conflito inesperado ocorre, o choque atinge uma área específica no cérebro causando uma lesão (mais tarde chamado Hamer Focus, visível em uma tomografia computadorizada do cérebro, como um conjunto de anéis concêntricos). Antes do Dr. Hamer identificar estas lesões em anéis no cérebro, radiologistas consideravam-nas como artefatos criados por uma falha na máquina. Mas a Siemens, fabricante de equipamentos de tomografia computadorizada, certificou que essas lesões em formato de alvos não poderiam ser causadas por um produto artificial porque mesmo quando a tomografia era repetida e tirada de diferentes ângulos, a mesma formação de anéis (alvo) sempre aparecia no mesmo local.

As células do cérebro que recebem o impacto dos conflitos enviam um sinal bioquímico para as células do corpo correspondentes causando um desenvolvimento de um tumor, uma fusão de tecido ou perda funcional, dependendo de qual camada do cérebro recebe o choque. A razão dos conflitos específicos serem irrefutavelmente ligados às áreas específicas do cérebro, é que, durante a nossa evolução histórica, cada área do cérebro foi programada para responder instantaneamente a conflitos que podem ameaçar nossa sobrevivência. Enquanto o tronco cerebral (a parte mais antiga do cérebro) é programado com questões básicas de sobrevivência, como reprodução, respiração e alimentação, o cérebro (o mais jovem parte do cérebro) está mais preocupado com temas sociais e territoriais. Dr. Hamer também descobriu que cada doença progride através de duas fases: primeira, uma fase de conflito ativo, caracterizado pelo estresse emocional, extremidades frias, falta de apetite e insônia, e depois, desde que consigamos resolver o conflito, uma fase de cicatrização. Este é o período em que a psique, o cérebro e os órgãos correspondentes passam para a fase de recuperação, um processo muitas vezes mais difícil, marcada por fadiga, febre, inflamação, infecção e dor.

Dr. Hamer nomeou seus achados de “As Cinco Leis Biológicas da Nova Medicina”, já que sua pesquisa estava em plena conformidade com as leis naturais da embriologia e com a lógica evolutiva. Ao longo dos anos, o Dr. Hamer foi capaz de confirmar suas descobertas com mais de 40.000 estudos de caso. O resultado de seu trabalho científico é a criação de um gráfico “Psique-Cérebro-Orgão” que descreve a doença, o conteúdo do conflito biológico que a causa, a lesão correspondente que pode ser vista em uma tomografia cerebral, como a doença se manifesta na fase de conflito ativo e o que pode ser esperado na fase de cura ou cicatrização.

A pesquisa do Dr. Hamer perturbou radicalmente as muitas teorias existentes da medicina convencional. Sua explicação sobre a doença como uma interação significativa entre a psique, o cérebro e o órgão correspondente recusa a idéia de que a doença ocorre por acaso ou como resultado de um erro da natureza. Com base em critérios científicos sólidos, a Nova Medicina Alemã quebra os mitos de células de câncer malignas ou de micróbios destrutivos e identifica “doenças infecciosas”, bem como tumores cancerígenos como medidas naturais de emergência biológica em prática há milhões de anos e projetadas para salvar o organismo e não, como já foi ensinado, para destruí-lo. Doenças como o câncer perde a sua imagem assustadora e são reconhecidos como significativos programas especiais de sobrevivência biológica que já nasce com cada ser humano.

Em outubro de 1981, Dr. Hamer apresentou sua pesquisa para a Universidade de Tübingen como uma tese de pós-doutorado. O objetivo era ter seus resultados testados em casos equivalentes para que a Nova Medicina Alemã pudesse ser ensinada a todos os estudantes de medicina e os pacientes poderiam se beneficiar das descobertas o mais rapidamente possível. Mas, para sua grande surpresa, o comitê da universidade rejeitou seu trabalho e recusou-se a avaliar sua tese, um caso sem precedentes na história das universidades. Houve ainda outra surpresa, pouco depois de entregar sua tese, foi dado ao Dr. Hamer o ultimato para ele negar suas descobertas ou o seu contrato não seria renovado. Foi extremamente difícil para ele entender por que ele estava sendo expulso da clínica por apresentar as bem-fundamentadas descobertas científicas. Após sua demissão, ele se recolheu ao seu consultório particular, onde continuou suas pesquisas. Várias tentativas para abrir uma clínica privada falharam devido aos esforços opostos a esta iniciativa. Cartas de pacientes do Dr. Hamer para as autoridades de saúde ficaram sem resposta ou foram devolvidos com o comentário: “Não aplicável”. A posição firme das autoridades não mudou.

Em 1985, após 29 anos de casamento e a criação dos quatro filhos, Sigrid Hamer faleceu. Ela nunca tinha realmente se recuperado da dor da morte de seu filho e da intimidação incessante pela família Sabóia.

A perseguição ao Dr. Hamer culminou em uma sentença judicial que o impediu de praticar medicina em 1986. Apesar do fato de que seu trabalho científico nunca havia sido refutado, ele perdeu, com a idade de 51 anos, sua licença médica, com a alegação de que ele se recusou a renunciar a suas descobertas sobre a origem do câncer, isto em conformidade com os princípios da medicina oficial. Privado de uma licença médica, Dr. Hamer confiou em outros médicos para obter imagens do cérebro e prontuários dos pacientes. Ele estava determinado a continuar seu trabalho. Em 1987, Dr. Hamer já havia analisado mais de 10.000 casos e foi capaz de expandir sua descoberta sobre as cinco leis biológicas da Nova Medicina Alemã para praticamente todas as doenças conhecidas na medicina. Enquanto isso, a imprensa e os estabelecimentos médicos fizeram de tudo para atacar o Dr. Hamer e sua obra. Jornalistas dos tablóides e médicos “especialistas” retratam Dr. Hamer como um charlatão, um curandeiro milagroso autoaclamado, um líder de culto, um irracional ou um criminoso insano que negou aos pacientes com câncer tratamentos convencionais que “salvam vidas”.

Em 1997, Dr. Hamer foi preso e condenado a 19 meses de prisão por ter dado a três pessoas informações médicas livres, sem possuir uma licença médica. Em contraste, em 1991, 13 anos depois que ele havia matado Dirk Hamer, Victor Emanuel de Sabóia foi condenado a um mero estágio de 06 meses por posse ilegal de arma. Quando o Dr. Hamer foi preso, a polícia revistou os arquivos de seus pacientes e, posteriormente, um promotor público foi forçado a admitir durante o julgamento que, após cinco anos, dos 6.500 pacientes com câncer em sua maioria ‘terminal’, 6.000 ainda estavam vivos. E assim, ironicamente, foi o seu adversário que forneceu as estatísticas reais, atestando a taxa de sucesso notável da Nova Medicina Alemã. No entanto, até hoje, a Universidade de Tübingen se recusa, apesar de ordens judiciais em 1986 e 1994, a testar o trabalho científico Dr. Hamer. Da mesma forma, a medicina oficial se recusa a aprovar a Nova Medicina Alemã apesar de suas inúmeras verificações por parte de médicos e associações de professores.

Em 09 de setembro de 2004, Dr. Hamer foi preso em sua casa na Espanha e após um ano e meio na prisão francesa Fleury Merogis, ele foi finalmente libertado em fevereiro de 2006. Em março de 2007, Dr. Hamer foi forçado a deixar seu exílio espanhol.

 

Cinco Leis Biológicas foram desenvolvidas pelo médico e biológico, Dr. Ryke Geerd Hamer durante os anos oitenta. Tem como princípio demonstrar os princípios biológicos que governam todos os processos envolvidos para desencadear as “enfermidades e doenças” em animais e seres humanos.

Estes princípios são baseados na embriologia e evolução biológica baseada na filogênese, ao mesmo tempo que apontam elementos extremamente precisos para esclarecer o que está acontecendo no organismo acometido.

AS CINCO LEIS BIOLÓGICAS

Luis Felipe Espinosa

PRIMEIRA LEI BIOLÓGICA

A primeira lei biológica esclarece a chamada “doença” (ou seja, Programa Especial com Sentido Biológico – SBS). Inicialmente, provém de um “choque” biológico, grave, agudo e dramático, algo como um susto repentino, pego de surpresa. Esse impacto ocorre de forma simultânea em 3 níveis: psique, cérebro e órgão e foi chamado pelo Dr. Hamer de DHS (Dirk Hamer Syndrome), em homenagem ao seu filho falecido.

No instante que ocorre este evento inesperado, essa sensação que foi desencadeada por um conteúdo conflitual percebido, ativa um ou mais programas especiais de sentido biológico (SBS), que afeta tanto o cérebro (Foco de Hamer – FH, cerebral) quanto no órgão (Foco de Hamer – FH, orgânico).

A SEGUNDA LEI BIOLÓGICA

Todo o programa atravessa pelas fases principais: A primeira, fase ativa (FA) com alteração neurovegetativa simpática, a segunda fase, pós-conflitual (PCL), parassimpaticotônica, essa transição ocorre nos casos que houveram uma resolução do conflito (Conflitólise – CL).


DHS – FASE ATIVA (FA) – CONFLITÓLISE (CL) – PÓS-CONFLITUAL 1 (PCLA) – CRISE EPILEPTÓIDE (CE) – PÓS-CONFLITUAL 2 (PCLB) – NORMOTONIA.

A fase ativa inicia após o DHS, e possui uma intensidade e duração (massa conflitual). No nível psíquico-mental, neste momento a pessoa se encontra em um estado de preocupação constante sobre o acontecido (trauma), com pensamentos recorrentes e em geral em estado de alerta. No cérebro, se formam os focos de Hamer (FH), ativos, com anéis concêntricos definidos. Já no corpo, causam alterações fisiológicas e comportamentais teciduais.

Após a resolução do conflito (CL), a pessoa sente uma sensação de alívio, após este momento, se inicia a fase pós-conflitual (PCLA), ou reparação edematosa, com mudanças dos níveis hormonais e metabólicos, que alteram os padrões dos órgãos. Estas alterações estão associadas às modificações nos padrões do sono, levando ao cansaço, debilidade com aumento do processo inflamatório, dor e mal estar geral.

Na transição entre a fase pós-conflitual A e B, a pessoa passa pela crise epileptoide (CE), ou seja, o corpo revive o choque biológico (trauma), com um flashback fisiológico breve, normalmente com o agravamento dos sintomas, edemas, calafrios, alterações da frequência e da pressão cardíaca. Algo característico desta fase é o aumento do volume miccional que caracteriza principalmente a fase de pós-conflitual B (PCLB) ou exudativa (secreções, líquidos) com atenuação gradativa dos sintomas até a homeostase.

A TERCEIRA LEI BIOLÓGICA

A Terceira Lei Biológica ou Sistema Ontogenético dos programas especiais de Sentido Biológico (SBS), ou seja, a alteração do comportamento fisiológico para cada tecido e de suas funções.

Dependendo da área cerebral que foi ativada o foco de Hamer (FH), observamos no nível orgânico comportamentos distintos. Por exemplo, se o foco estiver no mesencéfalo, é possível observar um aumento das funções e eventualmente uma proliferação celular tecidual na Fase Ativa (FA). Agora, se o FH estiver no córtex cerebral, observa-se uma ulceração e necrose tecidal com redução da sua função durante a FA.

Com a terceira lei biológica, é possível elucidar o comportamento distinto de cada sistema de acordo com a sua origem embrionária e do foco de Hamer.

A QUARTA LEI BIOLÓGICA

Chamada de Sistema Ontogenético dos microorganismos, esta lei descreve o relacionamento entre o nosso corpo com diferentes grupos de microorganismos, e assim, demonstra que normalmente eles não são a causa da doença e sim simbiontes da nossa homeostase. Com isso podemos ver com outras perspectivas em relação às enfermidades, onde a sua atividade é coordenada através do estímulo cerebral e os processos de cura.


A QUINTA DA LEI BIOLÓGICA

A quinta lei biológica ou “Quintessência” exige que cada “doença” faz parte de um programa especial da natureza com um sentido biológico, ou seja, faz parte da evolução da vida.

Todos os nossos programas fisiológicos normais do corpo, bem como programas especiais (SBS), foram integrados através de milhões e milhões de anos de evolução. No fundo não há nada “maligno” ou “benigno”, em todos os processos o nosso corpo está apenas sobrevivendo e evoluindo. É um aprendizado programado buscando a nossa capacidade de adaptação à natureza, ou seja, sobrevivência.

Bibliografía:
– Hamer R. G., Resumen de la Nueva Medicina, Amici di Dirk, 2005
– Pfister M., Manuale di applicazione delle Cinque Leggi Biologiche, Secondo Natura Editore, 2014
– Münnich D., Das System der 5 Biologischen Naturgesetze, 3 ed. 2012.

Fonte:

http://www.gnmbrasil.com.br/