as técnicas

Terapia Manipulativa

Terapia manipulativa é um conjunto de técnicas terapêuticas usadas para tratar ou prevenir disfunções dos tecidos musculares, conjuntivos, ósseos e nervosos.

Nessa seção mostraremos as principais técnicas utilizadas na osteopatia e terapia manipulativa.

microfisioterapia


A Microfisioterapia é uma técnica de terapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular a auto-cura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação.

Essa agressão primária deixou traços (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células, esses traços ficaram guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imulógico que não conseguiu eliminar o agressor.

Técnica de Terapia Manual desenvolvida na França em 1983 pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini.

Seu embasamento teórico iniciou pelos estudos da embriologia, filogênese e ontogênese. Com essas informações desenvolveram mapas corporais específicos (similares aos meridianos de Medicina Oriental) e gestos manuais específicos e suaves que permitem identificar a causa primária de uma doença ou disfunção e promovendo o equilíbrio e manutenção da saúde. A Abordagem Manual é realizada seletivamente por camadas especificas do corpo.

Porque a microfisioterapia pode me ajudar ?


Porque é fundada sobre um princípio natural e elementar da vida: ajudar o corpo a evacuar todos os traumas passados ou presentes que guarda na memória celular e que o impedem de funcionar bem, como pequenos grãos de areia numa mecânica.

Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou o interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais).

Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento.

Apesar deste vestígio, causar uma impressão de cura, o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo, se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas.

A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos.

Quantas sessões são necessárias para se obter um bom resultado?


Para um sintoma dado, 3 sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado.

A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas.

As sessões deverão ser espaçadas de 3 semanas à 1 mês, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho. Se o problema for agudo, é provavelmente indicado duas sessões seguidas. Além disso, se 3 sessões não for o suficiente para reencontrar o vestígio deixado no organismo pelo acontecimento responsável pelos sintomas, é porque essa lesão está em outros campos de investigação e é por isso que a técnica está em contínua evolução.

Por outro lado, é conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo, o paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos.

Como o fisioterapeuta percebe essas memórias na pele ?


A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também à superfície da pele. Estes ritmos vitais são percebidos pelas mãos como “micromovimentos”.

O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos são normais, essa palpação se faz em um movimento de aproximação das mãos. Se os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou a distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar sua auto-cura.

Como é realizada a sessão ?


Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 30 a 45 minutos. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca.

O fisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as cicatrizes que obstruem o corpo controlando os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim o corpo vai reencontrar a memória do choque, concentrar-se nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor, muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência são percebidos antes que a sessão acabe.

Existem reações após a sessão ?


O trabalho que o corpo inicia vai provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias. É, assim, indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por um longo período de tempo…).

Para que este cansaço seja mínimo, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia nos próximos dias que seguem a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação.

É comum também os sintomas físicos como diarréia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias agressoras, o paciente deve então descansar e deixar o sistema imunógico trabalhar, com o mínimo de interferência medicamentosa possível, não esquecendo de beber muita água.

Porque não tratar somente a zona dolorosa ?


Porque a memória traumática que causa a dor não está necessariamente no mesmo local. O corpo é uma máquina complexa com reações em cadeia que podem fazer-se em longas distâncias. É por isso que o tratamento não é localizado unicamente sobre uma região, mas sobre o conjunto do organismo, o fisioterapeuta considera o corpo na sua globalidade.

Assim, dores lombares podem ter como origem as glândulas paratireóides situadas na base do pescoço: estas enviam uma mensagem química errada que provoca espasmos dos músculos da coluna a nível lombar. Por um diagnóstico micropalpatório compêndio, o fisioterapeuta poderá localizar e identificar a memória traumática que causa hoje a dor. Ajudando o corpo a eliminar esta cicatriz, vai causar não somente o alívio da dor, mas também vai ajudar o corpo a eliminar os riscos de recidivas, ou que essa memória desloque-se ou que ela cause uma degeneração.

É uma técnica científica ?


Hoje, considera-se ciência o que foi avaliado. A Microfisioterapia foi objeto de mais de trinta tipos de avaliações, algumas em meio hospitalar e de acordo com protocolos rigorosos (duplo cego) mostraram o efeito benéfico da técnica de 74% de pacientes que sofriam de colopatia crônica.

Investigações em laboratórios foram efetuadas da mesma forma referentes aos ritmos vitais do organismo vivo. Na Europa foram realizados 42 trabalhos científicos, no Brasil as pesquisas estão sendo realizadas, pacientes estão sendo examinados através das respostas do sistema nervoso autônomo e da variabilidade cardíaca antes e depois da sessão para que os resultados sejam examinados. Na Europa são 5.000 profissionais, lá o governo já reconhece a microfisioterapia e paga por esse tipo de sessão, vendo-se tamanho beneficio, na qualidade de vida, diminuição de medicamentos e bem-estar das pessoas.

Qualquer um pode praticar ?


Não. O Curso de Formação em Microfisioterapia no Brasil é ofertado única e exclusivamente a profissionais de Fisioterapia.

Quais problemas a microfisioterapia pode aliviar ?


Muitas doenças e dores se devem a pequenas disfunções que se acumulam durante a nossa existência e terminam por enfraquecer o organismo.

Essas disfunções podem ter com causa uma frustração, perdas, sentimentos de abandono, traumas que ocorreram na gestação, intoxicações e até mesmo as memórias hereditárias. A microfisioterapia ajuda o corpo a eliminar estas “cicatrizes” e pode ajudar a melhorar muitos estados de saúde. Ajuda o organismo a fazer sua reconstituição, evacuando os vestígios tanto emocionais como traumáticos. Muitos dos problemas de saúde podem encontrar uma possibilidade de melhora com a microfisioterapia.

Como é a sessão ?


A sessão dura em média de 30 a 45 minutos. Após relatar os motivos de sua consulta, o paciente se deita sobre maca, geralmente ainda vestido. Os ritmos vitais são mais fáceis de se perceber sobre roupas leves.

A primeira parte do trabalho é uma investigação micropalpatória que nos permite reencontrar a causa responsável pelo sintoma relatado, essas são chamadas cicatrizes patológicas.

A segunda parte consiste em procurar o sintoma que a cicatriz causou. Nesta ordem, o terapeuta mantém sua mão na causa (cicatriz) e investiga com a outra mão a conseqüência (o sintoma) percorrendo a linha média do corpo à procura o nível afetado.

Uma vez que o nível é definido, a procura é feita na linha transversal deste nível, o tecido atingido permite reencontrar o sintoma e a sua localização no corpo que se manifesta por uma restrição entre o tecido atingido no nível e o órgão afetado.

Neste momento, é possível dar aproximadamente a data em que o acontecimento instalou-se solicitando pela palpação uma resposta do órgão a uma data definida pelo terapeuta. O organismo do doente reage a esta data e a restrição é percebida pelas mãos do terapeuta.

Embora não se possa compreender totalmente este fenômeno, a fixação de datas traumáticas são informações interessantes, pois elas permitem o paciente saber a origem da desordem.

A compreensão da causa da dor presente, serve também como uma prevenção. Uma vez identificada e localizada, a cicatriz é estimulada a desencadear os processos de auto-cura, de maneira quase instantânea. É um diálogo direto com a memória tecidual da pessoa, efetuada por via palpatória, sem outro apoio. O mecanismo de auto-correção é obtido, desta maneira, igualmente tanto nos adultos como nos bebês ou animais.

Quantas sessões são necessárias?


Uma segunda sessão pode ser realizada dentro de algumas semanas, se a primeira não for suficiente, ou se num prazo curto de tempo o sintoma se tornar agudo.

Três sessões para um mesmo sintoma é o máximo, o terapeuta deve ser honesto na orientação do paciente de que se ele não chegou a reencontrar a etiologia responsável, quer dizer que a patologia chegou em uma fase de não recuperação ou que não temos condições de chegar nesse nível. Duas ou três sessões anuais podem ser realizadas para manter um bom estado de saúde.

Por último, certas patologias evolutivas podem se benefeciar de sessões regulares.


Fonte: http://www.microfisioterapia.org/  


prática neurossensorial


A PNS é uma técnica que foi desenvolvida seguindo os princípios e conceitos da POSTUROLOGIA CLINICA, neologismo criado por Pierre Marie Gagey para traduzir em um contexto integrado os estudos sobre as reações de tônus feitos desde o século XIX, criando um exame clinico postural.

A posturologia clinica teve uma contribuição no desenvolvimento de pesquisas clinicas com o médico Bernard Weber que engrandeceu o conhecimento através da publicação de artigos e livros.

Os estudos do tônus


Em 1837, Charles Bell (o mesmo que deu nome à paralisia facial) postulou: “Como um homem mantém uma postura ereta ou inclinada contra o vento que sopra contra ele?

É evidente que ele possui um sentido pelo qual ele conhece a inclinação de seu corpo e que possui a aptidão de se reajustar e corrigir qualquer desvio de sua vertical”.

Na época os fisiologistas buscavam um sentido que controlava o equilíbrio, mas acabaram descobrindo vários...os olhos, o vestíbulo, a sensibilidade dos membros inferiores, a oculomotricidade e o sentido muscular, que é a propriocepção.

Jean Bernard Baron, oftalmolgista, nos anos 50 fez estudos sobre a oculomotricidade e o sistema postural verificou que este sistema pode ser considerado um sistema não-linear, ou seja, a intensidade do estimulo é inversamente proporcional à resposta apresentada a este estimulo.

Em um estudo com peixes, ele verificou que quando havia um desvio do eixo ocular menor que 4 graus, uma assimetria postural era vista, o peixe nadava inclinado e não era capaz de nadar em linha reta. Se o desvio era maior que 4 graus nenhuma assimetria era observada. O sistema vestibular, mais especificamente os canais semicirculares possuem limiares de sensibilidade.

Eles são sensíveis às acelerações angulares mas não a todos os tipos de aceleração. Varios estudos analisaram estes limiares e podemos fazer uma conclusão que o sistema vestibular não se ativa dentro das oscilações normais de um individuo. Quando estamos em pé, as oscilações em pessoas normais têm uma área de 100 mm2, e o sistema vestibular é ativado em movimentos a partir de 2000 mm2. Mas este sistema funcionando normalmente auxilia na percepção das oscilações posturais, e esta percepção é feita através dos otolitos.

Em relação à propriocepção, os fusos neuromusculares têm uma função importante, pois as oscilações geram pequenos estiramentos musculares que correspondem a um aumento importante da resposta dos fusos. A resposta de ativação de um fuso neuromuscular é feita quando há um estiramento de 1 décimo de milímetro. A informação proprioceptiva muscular no sistema postural fino é discriminativa.

Mas como todas estas informações são administradas?


Uma integração é necessária para receber todas as informações dos órgãos sensoriais e motores e definir o que deve ser feito para se adaptar a elas. A melhor explicação encontrada por Pierre Marie Gagey, veio da engenharia, onde um sistema mestre-escravo é utilizado para essa explicação. Temos então as “entradas” do sistema postural, a “saída” do sistema e os estágios do que nomeamos de recepção, integração e reação.

As “entradas” são divididas em 2, a exoentradas que são os olhos, o vestíbulo e os pés que fazer a ligação do homem com o mundo exterior e as endoentradas que são a oculomotricidade, o vestíbulo e a propriocepção, que ajudam a estabilizar o homem A “saída” do sistema são as adaptações que enxergamos como as alterações posturais e as disfunções nos demais sistemas.

Este sistema funciona assim: A todo momento nosso corpo recebe as informações do meio externo e de seu interior e envia estas informações ao "centro de comando" que é o cérebro. No cérebro algumas funções são executadas, a recepção da informação, a análise da informação e então a decisão do que deve ser feito, e então envia uma resposta ao sistema tônico postural para uma modificação de seu padrão para gerar a estabilidade postural. Isso é o que dá a característica do sistema postural ser um sistema DINÂMICO.



Um exemplo prático: se nos deslocarmos para frente, os "sensores" detectam esse deslocamento para frente e enviam a mensagem para o cérebro. Esta informação é recebida pelo cérebro e detecta que este deslocamento para frente pode fazer com que a pessoa caia para frente, então envia uma informação para os músculos do corpo para realizar um deslocamento para trás para estabilizar.



Onde a PNS entra nessa história?


Nos anos 80 Philippe Villeneuve, podólogo e osteopata, trabalhou junto com Gagey e Weber para aprimorar a posturologia clinica incluindo os conhecimentos da podologia e osteopatia, aprimorando testes clínicos capazes de verificar as assimetrias tônicas posturais e com estudos com palmilhas posturais (que tiveram os primeiros registros através de Bourdiol) com efeitos neurossensoriais, diferentemente dos conceitos mecânicos existentes a muito tempo.

Nos anos 90 Villeneuve em associação com alguns colaboradores desenvolveu uma metodologia de tratamento manual, a partir de uma síntese entre as pesquisas fundamentais em neurociência e a posturologia clínica - a Prática Neurossensorial – PNS.

A PNS vem em constante desenvolvimento e evolução, sempre atualizada com as publicações em neurociência.

A técnica:


A sessão de PNS dura entre 45 minutos e uma hora e o fisioterapeuta verificará quais as queixas do paciente e fará uma série de perguntas que estão relacionadas aos sistemas de regulação da postura para direcionar o exame físico. Este exame físico é baseado em testes funcionais que mostrarão as adaptações e às disfunções presentes.

Outros testes irão avaliar as diferentes entradas sensoriais (pés, olhos, vísceras, boca, vestíbulo) que são responsáveis pelas disfunções e sua correlação com os sintomas dos quais o paciente se queixa.

Após isso, é feito um diagnóstico palpatório sensorial que mostrará ao fisioterapeuta quais as disfunções instaladas em quais tecidos/sistemas dentro de uma hierarquia que auxilia o terapeuta a identificar, o que, onde e em que momento tratar.

este processo de identificação das disfunções o terapeuta já irá normalizá-las com uma técnica sutil e rápida denominada saturação.

Dependendo do número de disfunções encontradas, várias saturações serão necessárias. Uma vez feito este trabalho de busca das disfunções através deste diagnostico palpatório sensorial e tratamento através destas saturações, os testes iniciais são refeitos e o fisioterapeuta verifica quais testes se normalizaram e quais não.

Neste ponto, o fisioterapeuta irá verificar quais ferramentas serão complementares ao tratamento como a prescrição de palmilhas posturais, exercícios oculares e posturais, ou até mesmo o encaminhamento para outros profissionais como dentistas, fonoaudiólogos que complementarão este trabalho postural.

Referência: http://www.posturoterapia.com.br/  


osteopatia


Osteopatia é um tratamento surgido nos EUA, cujo criador foi o Dr. Andrew Taylor Still 1828-1917, que apresentou os princípios desta terapia natural.

É um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filosofia própria, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático).

A Osteopatia deve ser desmistificada, pois está baseada na anatomia, na fisiologia e semiologia, não deve ser considerada esotérica e sim cartesiana, não há receitas, mas sim um tratamento que se baseia em exame clínico. O exame osteopático deve levar a um ato terapêutico.

A validade da Osteopatia é tão concreta que é recomendada e incentivada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como prática de saúde.

Dentro da filosofia osteopática a importância dada aos processos naturais do corpo é enorme e, por esse motivo, grande parte dos conceitos osteopáticos e mesmo seus procedimentos de tratamento são pautados nos mecanismos reguladores do sistema nervoso central e autônomo, ou seja, na intervenção terapêutica do fisioterapeuta e osteopata.

Apesar da Osteopatia enxergar o corpo como um todo e acreditar que é justamente esta visão que a caracteriza além de ser fundamental na recuperação dos pacientes, podemos dividi-la em 3 grupos:

Osteopatia Estrutural
Osteopatia Craniana
Osteopatia Visceral

Segundo Irwin Koor, a estrutura (tecido músculo-esquelético) representa 80% de nosso corpo. Realiza interconecções com diversos outros tecidos e pode estar frequentemente acometido por sinais/sintomas ou disfunções. É comum pacientes se queixarem de dores estruturais ao longo da vida e a Osteopatia Estrutural surge como recurso terapêutico manual para avaliação e tratamento deste sistema.

O terapeuta com a formação em Osteopatia Estrutural é capaz a diagnosticar e corrigir as disfunções nos tecidos ósseo, muscular, neural, fascial e ligamentar. Baseia-se na biomecânica corporal, compreendendo o funcionamento de todo o corpo de forma integrada, entendendo que qualquer alteração tecidual pode quebrar a homeostase do corpo e gerar sintomas.

Osteopatia Craniana


Se relaciona principalmente com o sistema neurovegetativo, nervos cranianos e o livre trânsito de informações neurológicas por toda a extensão da coluna vertebral (o que chamamos de eixo central), até o sistema nervoso central (cérebro, tronco cerebral e cerebelo). Todos os sistemas reguladores do corpo dependem desta integridade de informações.

Os principais focos a serem tratados são: o sacro (pela relação com a duramáter – mecanismo crânio-sacro), as fáscias presentes na base do crânio, a saída dos pares cranianos pelos forames cranianos e as aderências medulares.

Basicamente são utilizadas as técnicas funcionais que, apesar de suaves, produzem efeitos importantes como demonstra a pesquisa realizada pelo médico e osteopata russo Dr. Yuri Moskalenko que conseguiu quantificar por meio de barorrecepetores intracranianos em pacientes com trauma crânio-encefálico, a diminuição da pressão intracraniana após os procedimentos osteopáticos.

Tem como principais indicações os seguintes sintomas: cefaléias e enxaquecas; distúrbios visuais e auditivos; disfunções da articulação têmporo-mandibular; distúrbios de deglutição; alterações digestivas (pela inervação do nervo vago); alterações vestibulares; alergias; rinites e sinusites; otites; dores crônicas

Osteopatia Visceral


Está voltada para o bom funcionamento sistêmico do corpo, ou seja, lida com as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural.

Tem como principal foco de tratamento as alterações viscerais e sistêmicas. As técnicas podem ser realizadas diretamente sobre as vísceras, fáscias que as sustentam e/ou reflexamente através da estimulação e normalização dos centros simpáticos e parassimpáticos. Na visão osteopática essas alterações viscerais podem ter origem simpática, parassimpática, hormonal, restrição tecidual e diminuição do líquido seroso presente na cavidade abdominal.

Os principais efeitos da manipulação visceral são: eliminação do espasmo reflexo da musculatura lisa do trato visceral; estiramento das fáscias com o fim de liberar as aderências e dar elasticidade e liberdade de movimento; aumento da vascularização local, suprimindo o angioespasmo; supressão do arco reflexo nociceptivo, neurovegetativo local que agrava ou mantém a facilitação medular.

Os principais sintomas com indicação de tratamento por osteopatia são: hérnia de hiato; ptoses viscerais; asma brônquica; pneumonia; constipação intestinal; distúrbios hepatobiliares; alterações cardíacas; distúrbios renais; alterações do ciclo menstrual; síndrome pré-menstrual; alterações hormonais; queda da imunidade; patologias sistêmicas de origem visceral.

Andrew Taylor Still


Andrew Taylor Still (1828-1917) propôs pela primeira vez sua filosofia e prática da osteopatia em 1874. Seu desencanto com a prática médica corrente o levou à formulação de uma nova filosofia médica, que ele denominou de medicina osteopática.

Ao que tudo indica, ele foi um grande sintetizador do pensamento médico e erigiu sua nova filosofia com base em verdades médicas antigas e em sucessos médicos da época, tornando-se ao mesmo tempo a voz mais ativa na denúncia do que ele via como prática médica medíocre, principalmente em relação ao emprego indevido de medicações então em uso.

A marcante posição de Still contra a terapia por drogas, praticada na época não foi bem recebida por seus colegas médicos e, certamente, não conta com o apoio de médicos osteopáticos contemporâneos. Contudo, ele não era o único a expressar preocupação em relação ao abuso da terapia com base em drogas. Em 1861, Oliver Wendell Holmes declarou: ” Lançar nos oceanos tudo que compõe a MATÉRIA MÉDICA seria um grande benefício para a humanidade e um grande malefício para os peixes.” Sir William Osler, contemporâneo de Still, afirmou ” Uma das primeiras obrigações do médico é ensinar as massas a não tomar remédios. O homem possui uma ânsia inata por medicamentos. Dosagens maciças ao longo de várias gerações imprimiu em seus tecidos a sede pelas drogas . O desejo de tomar medicamentos é uma característica que distingue o homem, o animal, das outras criaturas.”

A nova filosofia da medicina de Still consiste, essencialmente:

1. Da unidade do corpo.

2. Do poder curativo da natureza. Sustentava ele que o corpo continha em si tudo que era necessário para a manutenção da saúde e da recuperação da doença. O papel do médico era realçar essa capacidade.

3. Do componente somático da doença. Acreditava ele que o sistema músculo-esquelético era parte integrante do corpo total e alterações sofridas por esse sistema afetavam a saúde geral do corpo e sua habilidade de recuperar-se de traumatismos e doenças.

4.Do inter-relacionamento estrutura-função. O inter-relacionamento estrutura-função havia sido defendido por Virchow no início do século XIX, e Still aplicou tal princípio a seu conceito de integração total do corpo. Estava convicto de que a estrutura regia a função e que a função influenciava a estrutura.

5.Do uso da terapia manipulativa, que se tornou parte integrante da filosofia de Still, porque ele acreditava que o restabelecimento da capacidade funcional máxima do corpo elevaria o nível de bem-estar e ajudaria na recuperação de traumatismos e doenças.

Não se sabe ao certo quando e como o Dr. Still incluiu a manipulação em sua filosofia de osteopatia. Foi apenas em 1879, cerca de 5 anos após anunciar o desenvolvimento da osteopatia, que ele se tornou conhecido como o “bonesetter iluminado”. Não há registros de que ele tenha conhecido qualquer membro da família Sweet, já que ela migrou para o oeste. Still jamais escreveu livros sobre técnicas manipulativas. Seus textos eram extensos, mas enfocavam a filosofa, princípios e prática da osteopatia.

A tentativa empreendida por Still de despertar interesse em seus colegas médicos a respeito desses conceitos foi mal recebida, sobretudo quando ele os levou à Baker University, no Kansas.

À medida que foi obtendo maior sucesso clínico e que foi se tornando conhecido em âmbito nacional e internacional, muita gente passou a procurá-lo para estudar com ele e aprender a nova ciência da osteo patia. Esse reconhecimento levou à fundação, em 1892, da primeira escola de medicina osteopática Kirksville, Missour.

Em 1995 havia 17 escolas de medicina osteopática nos Estados Unidos, graduando mais de 2 mil alunos por ano. A osteopatia em outras partes do mundo, principalmente no Reino Unido e nos países da comunidade britânica, como Austrália e Nova Zelândia, é uma escola prática, limitada a diagnósticos estruturais e terapia manipulativa, embora adote com firmeza os conceitos e princípios fundamentais de Still. A medicina osteopática nos Estados Unidos foi, desde o início, e continua sendo, uma escola de medicina e cirurgia total, embora conserve a base dos princípios e conceitos osteopáticos e persista no usado diagnóstico estrutural e da terapia manipulativa para o tratamento total do paciente.

Referência: GREENMAN, Philip E. Princípios da Medicina Manual. 2 ed. São Paulo: Editora Manole, 2001


nova medicina germânica


Quem é Dr. Hamer


Dr.Ryke Geerd Hamer, nascido em 1935 na Frísia (Alemanha), estudou medicina e teologia na Universidade de Tübingen. Na idade de 22 anos, ele completou seu mestrado em teologia e, em seguida, quatro anos depois, recebeu sua licença profissional como médico. Nos anos seguintes, atendeu em diferentes clínicas universitárias na Alemanha.

Em 1972, Dr. Hamer completou sua especialização em medicina interna e começou a trabalhar na clínica universitária de Tübingen como internista responsável pelos pacientes com câncer. Ao mesmo tempo, ele dirigia uma clínica privada com sua esposa Dra. Sigrid Hamer, a qual ele havia conhecido durante seus estudos em Tübingen. Ele mostrou um extraordinário talento também para inventar dispositivos médicos.

Entre outros, ele possui a patente de um bisturi não traumático (Hamer-Scalpel) que corta vinte vezes mais penetrante do que uma lâmina de barbear, um instrumento especial para a cirurgia plástica e uma maca de massagem que se ajusta automaticamente aos contornos do corpo.

Suas invenções proveram Dr. Hamer e sua família com os meios financeiros suficientes para mudarem para Itália, onde ele realizou seu sonho de tratar os doentes carentes de Roma gratuitamente. Em 18 de agosto de 1978, enquanto ainda vivia em Roma, Dr. Hamer recebeu a chocante notícia de que seu filho Dirk tinha sido baleado acidentalmente pelo príncipe italiano Victor Emanuel de Sabóia. Em 07 de dezembro de 1978, Dirk sucumbiu aos ferimentos e morreu nos braços de seu pai.

Pouco tempo depois da morte de seu filho, Dr. Hamer foi diagnosticado com câncer testicular. Devido ao fato dele nunca ter ficado gravemente doente antes, ele postulou que o desenvolvimento de seu câncer poderia ser diretamente relacionado com a perda inesperada de seu filho. Na verdade, ele acabaria por, em honra de Dirk, chamar isso de um choque inesperado DHS ou “Síndrome de Dirk Hamer.”.

A morte de seu filho e sua própria experiência com o câncer, fez com que o Dr. Hamer iniciasse uma extraordinária jornada científica. Naquela época, como internista chefe de uma clínica de câncer da Universidade de Munique, ele começou a investigar as histórias de seus pacientes com câncer “e logo aprendeu que, como ele, todos eles tinham experimentado um choque inesperado de um tipo ou outro. Mas ele levou a sua investigação ainda mais longe. Seguindo a hipótese de que todos os eventos corporais são controlados a partir do cérebro, ele analisou as tomografias cerebrais de seus pacientes e as comparou com seus relatos médicos e psicológicos.

Para sua surpresa, ele encontrou uma clara correlação entre certos “choques de conflito”, com suas manifestações sobre o órgão e suas conexões com o cérebro. Até então, nenhum estudo tinha examinado a origem da doença no cérebro e o papel do cérebro como o mediador entre a psique e um órgão doente.

Dr. Hamer descobriu que cada doença se origina de um choque ou trauma que nos pega completamente de surpresa. No momento em que o conflito inesperado ocorre, o choque atinge uma área específica no cérebro causando uma lesão (mais tarde chamado Hamer Focus, visível em uma tomografia computadorizada do cérebro, como um conjunto de anéis concêntricos). Antes do Dr. Hamer identificar estas lesões em anéis no cérebro, radiologistas consideravam-nas como artefatos criados por uma falha na máquina. Mas a Siemens, fabricante de equipamentos de tomografia computadorizada, certificou que essas lesões em formato de alvos não poderiam ser causadas por um produto artificial porque mesmo quando a tomografia era repetida e tirada de diferentes ângulos, a mesma formação de anéis (alvo) sempre aparecia no mesmo local.

As células do cérebro que recebem o impacto dos conflitos enviam um sinal bioquímico para as células do corpo correspondentes causando um desenvolvimento de um tumor, uma fusão de tecido ou perda funcional, dependendo de qual camada do cérebro recebe o choque. A razão dos conflitos específicos serem irrefutavelmente ligados às áreas específicas do cérebro, é que, durante a nossa evolução histórica, cada área do cérebro foi programada para responder instantaneamente a conflitos que podem ameaçar nossa sobrevivência. Enquanto o tronco cerebral (a parte mais antiga do cérebro) é programado com questões básicas de sobrevivência, como reprodução, respiração e alimentação, o cérebro (o mais jovem parte do cérebro) está mais preocupado com temas sociais e territoriais. Dr. Hamer também descobriu que cada doença progride através de duas fases: primeira, uma fase de conflito ativo, caracterizado pelo estresse emocional, extremidades frias, falta de apetite e insônia, e depois, desde que consigamos resolver o conflito, uma fase de cicatrização. Este é o período em que a psique, o cérebro e os órgãos correspondentes passam para a fase de recuperação, um processo muitas vezes mais difícil, marcada por fadiga, febre, inflamação, infecção e dor.

Dr. Hamer nomeou seus achados de “As Cinco Leis Biológicas da Nova Medicina”, já que sua pesquisa estava em plena conformidade com as leis naturais da embriologia e com a lógica evolutiva. Ao longo dos anos, o Dr. Hamer foi capaz de confirmar suas descobertas com mais de 40.000 estudos de caso. O resultado de seu trabalho científico é a criação de um gráfico “Psique-Cérebro-Orgão” que descreve a doença, o conteúdo do conflito biológico que a causa, a lesão correspondente que pode ser vista em uma tomografia cerebral, como a doença se manifesta na fase de conflito ativo e o que pode ser esperado na fase de cura ou cicatrização.

A pesquisa do Dr. Hamer perturbou radicalmente as muitas teorias existentes da medicina convencional. Sua explicação sobre a doença como uma interação significativa entre a psique, o cérebro e o órgão correspondente recusa a idéia de que a doença ocorre por acaso ou como resultado de um erro da natureza. Com base em critérios científicos sólidos, a Nova Medicina Alemã quebra os mitos de células de câncer malignas ou de micróbios destrutivos e identifica “doenças infecciosas”, bem como tumores cancerígenos como medidas naturais de emergência biológica em prática há milhões de anos e projetadas para salvar o organismo e não, como já foi ensinado, para destruí-lo. Doenças como o câncer perde a sua imagem assustadora e são reconhecidos como significativos programas especiais de sobrevivência biológica que já nasce com cada ser humano.

Em outubro de 1981, Dr. Hamer apresentou sua pesquisa para a Universidade de Tübingen como uma tese de pós-doutorado. O objetivo era ter seus resultados testados em casos equivalentes para que a Nova Medicina Alemã pudesse ser ensinada a todos os estudantes de medicina e os pacientes poderiam se beneficiar das descobertas o mais rapidamente possível. Mas, para sua grande surpresa, o comitê da universidade rejeitou seu trabalho e recusou-se a avaliar sua tese, um caso sem precedentes na história das universidades. Houve ainda outra surpresa, pouco depois de entregar sua tese, foi dado ao Dr. Hamer o ultimato para ele negar suas descobertas ou o seu contrato não seria renovado. Foi extremamente difícil para ele entender por que ele estava sendo expulso da clínica por apresentar as bem fundamentadas descobertas científicas. Após sua demissão, ele se recolheu ao seu consultório particular, onde continuou suas pesquisas. Várias tentativas para abrir uma clínica privada falharam devido aos esforços opostos a esta iniciativa. Cartas de pacientes do Dr. Hamer para as autoridades de saúde ficaram sem resposta ou foram devolvidos com o comentário: “Não aplicável”. A posição firme das autoridades não mudou.

Em 1985, após 29 anos de casamento e a criação dos quatro filhos, Sigrid Hamer faleceu. Ela nunca tinha realmente se recuperado da dor da morte de seu filho e da intimidação incessante pela família Sabóia.

A perseguição ao Dr. Hamer culminou em uma sentença judicial que o impediu de praticar medicina em 1986. Apesar do fato de que seu trabalho científico nunca havia sido refutado, ele perdeu, com a idade de 51 anos, sua licença médica, com a alegação de que ele se recusou a renunciar a suas descobertas sobre a origem do câncer, isto em conformidade com os princípios da medicina oficial. Privado de uma licença médica, Dr. Hamer confiou em outros médicos para obter imagens do cérebro e prontuários dos pacientes. Ele estava determinado a continuar seu trabalho. Em 1987, Dr. Hamer já havia analisado mais de 10.000 casos e foi capaz de expandir sua descoberta sobre as cinco leis biológicas da Nova Medicina Alemã para praticamente todas as doenças conhecidas na medicina. Enquanto isso, a imprensa e os estabelecimentos médicos fizeram de tudo para atacar o Dr. Hamer e sua obra. Jornalistas dos tablóides e médicos “especialistas” retratam Dr. Hamer como um charlatão, um curandeiro milagroso autoaclamado, um líder de culto, um irracional ou um criminoso insano que negou aos pacientes com câncer tratamentos convencionais que “salvam vidas”.

Em 1997, Dr. Hamer foi preso e condenado a 19 meses de prisão por ter dado a três pessoas informações médicas livres, sem possuir uma licença médica. Em contraste, em 1991, 13 anos depois que ele havia matado Dirk Hamer, Victor Emanuel de Sabóia foi condenado a um mero estágio de 06 meses por posse ilegal de arma. Quando o Dr. Hamer foi preso, a polícia revistou os arquivos de seus pacientes e, posteriormente, um promotor público foi forçado a admitir durante o julgamento que, após cinco anos, dos 6.500 pacientes com câncer em sua maioria ‘terminal’, 6.000 ainda estavam vivos. E assim, ironicamente, foi o seu adversário que forneceu as estatísticas reais, atestando a taxa de sucesso notável da Nova Medicina Alemã. No entanto, até hoje, a Universidade de Tübingen se recusa, apesar de ordens judiciais em 1986 e 1994, a testar o trabalho científico Dr. Hamer. Da mesma forma, a medicina oficial se recusa a aprovar a Nova Medicina Alemã apesar de suas inúmeras verificações por parte de médicos e associações de professores.

Em 09 de setembro de 2004, Dr. Hamer foi preso em sua casa na Espanha e após um ano e meio na prisão francesa Fleury Merogis, ele foi finalmente libertado em fevereiro de 2006. Em março de 2007, Dr. Hamer foi forçado a deixar seu exílio espanhol.

Cinco Leis Biológicas foram desenvolvidas pelo médico e biológico, Dr. Ryke Geerd Hamer durante os anos oitenta. Tem como princípio demonstrar os princípios biológicos que governam todos os processos envolvidos para desencadear as “enfermidades e doenças” em animais e seres humanos.

Estes princípios são baseados na embriologia e evolução biológica baseada na filogênese, ao mesmo tempo que apontam elementos extremamente precisos para esclarecer o que está acontecendo no organismo acometido.


As Cinco Leis Biológicas - Luis Felipe Espinosa


A Primeira Lei Biológica


A primeira lei biológica esclarece a chamada “doença” (ou seja, Programa Especial com Sentido Biológico – SBS). Inicialmente, provém de um “choque” biológico, grave, agudo e dramático, algo como um susto repentino, pego de surpresa. Esse impacto ocorre de forma simultânea em 3 níveis: psique, cérebro e órgão e foi chamado pelo Dr. Hamer de DHS (Dirk Hamer Syndrome), em homenagem ao seu filho falecido

No instante que ocorre este evento inesperado, essa sensação que foi desencadeada por um conteúdo conflitual percebido, ativa um ou mais programas especiais de sentido biológico (SBS), que afeta tanto o cérebro (Foco de Hamer – FH, cerebral) quanto no órgão (Foco de Hamer – FH, orgânico).

A Segunda Lei Biológica


Todo o programa atravessa pelas fases principais: A primeira, fase ativa (FA) com alteração neurovegetativa simpática, a segunda fase, pós-conflitual (PCL), parassimpaticotônica, essa transição ocorre nos casos que houveram uma resolução do conflito (Conflitólise – CL).



DHS – FASE ATIVA (FA) – CONFLITÓLISE (CL) – PÓS-CONFLITUAL 1 (PCLA) – CRISE EPILEPTÓIDE (CE) – PÓS-CONFLITUAL 2 (PCLB) – NORMOTONIA.

A fase ativa inicia após o DHS, e possui uma intensidade e duração (massa conflitual). No nível psíquico-mental, neste momento a pessoa se encontra em um estado de preocupação constante sobre o acontecido (trauma), com pensamentos recorrentes e em geral em estado de alerta. No cérebro, se formam os focos de Hamer (FH), ativos, com anéis concêntricos definidos. Já no corpo, causam alterações fisiológicas e comportamentais teciduais.

Após a resolução do conflito (CL), a pessoa sente uma sensação de alívio, após este momento, se inicia a fase pós-conflitual (PCLA), ou reparação edematosa, com mudanças dos níveis hormonais e metabólicos, que alteram os padrões dos órgãos. Estas alterações estão associadas às modificações nos padrões do sono, levando ao cansaço, debilidade com aumento do processo inflamatório, dor e mal estar geral.

Na transição entre a fase pós-conflitual A e B, a pessoa passa pela crise epileptoide (CE), ou seja, o corpo revive o choque biológico (trauma), com um flashback fisiológico breve, normalmente com o agravamento dos sintomas, edemas, calafrios, alterações da frequência e da pressão cardíaca. Algo característico desta fase é o aumento do volume miccional que caracteriza principalmente a fase de pós-conflitual B (PCLB) ou exudativa (secreções, líquidos) com atenuação gradativa dos sintomas até a homeostase.

A Terceira Lei Biológica






A Terceira Lei Biológica ou Sistema Ontogenético dos programas especiais de Sentido Biológico (SBS), ou seja, a alteração do comportamento fisiológico para cada tecido e de suas funções.

Dependendo da área cerebral que foi ativada o foco de Hamer (FH), observamos no nível orgânico comportamentos distintos. Por exemplo, se o foco estiver no mesencéfalo, é possível observar um aumento das funções e eventualmente uma proliferação celular tecidual na Fase Ativa (FA). Agora, se o FH estiver no córtex cerebral, observa-se uma ulceração e necrose tecidal com redução da sua função durante a FA.

Com a terceira lei biológica, é possível elucidar o comportamento distinto de cada sistema de acordo com a sua origem embrionária e do foco de Hamer.

A Quarta Lei Biológica


Chamada de Sistema Ontogenético dos microorganismos, esta lei descreve o relacionamento entre o nosso corpo com diferentes grupos de microorganismos, e assim, demonstra que normalmente eles não são a causa da doença e sim simbiontes da nossa homeostase. Com isso podemos ver com outras perspectivas em relação às enfermidades, onde a sua atividade é coordenada através do estímulo cerebral e os processos de cura.



A Quinta Lei Biológica


A quinta lei biológica ou “Quintessência” exige que cada “doença” faz parte de um programa especial da natureza com um sentido biológico, ou seja, faz parte da evolução da vida.

Todos os nossos programas fisiológicos normais do corpo, bem como programas especiais (SBS), foram integrados através de milhões e milhões de anos de evolução. No fundo não há nada “maligno” ou “benigno”, em todos os processos o nosso corpo está apenas sobrevivendo e evoluindo. É um aprendizado programado buscando a nossa capacidade de adaptação à natureza, ou seja, sobrevivência.

Todas as imagens e textos desta página foram desenhados e adaptados pela ConCienciaBio com base nos trabalhos originais do Dr. Ryke Geerd Hamer. Todos os direitos reservados.

Importante: O conteúdo deste texto é apenas informativo e não substitui a orientação e avaliação de um profissional da área de saúde.

Bibliografía:

– Hamer R. G., Resumen de la Nueva Medicina, Amici di Dirk, 2005
– Pfister M., Manuale di applicazione delle Cinque Leggi Biologiche, Secondo Natura Editore, 2014
– Münnich D., Das System der 5 Biologischen Naturgesetze, 3 ed. 2012.

Fonte: http://www.gnmbrasil.com.br/  

depoimentos



Eu sofria com insônia, tontura e dores no corpo, até que ouvi falar da Microfisioterapia e do atendimento do Dr. Felipe. Passei pela primeira sessão e já tive resultados, o sono melhorou e as dores diminuíram muito. É um profissional excelente que se preocupar realmente em ajudar o paciente!


Ana Luiza M. R.
Guaratinguetá - SP

Conheci o Dr. Felipe através de uma indicação, minhas queixas eram dores constantes pelo corpo. Com sessões de osteopatia, microfisioterapia e suplementos da Fisioterapia Integrativa, posso dizer que as dores reduziram bastante.

Excelente profissional dedicado no que faz, sempre atualizando seus conhecimentos para melhor atender seus pacientes. Que Deus continue abençoando você e sua profissão. Deixo aqui minha gratidão e também admiração pelo profissionalismo. Recomendo!!!


Luciane B.
Itajubá-MG